Sinto-me terrivelmente só.
Perdido numa imensa bruma de mal-me-queres.
Durante muito tempo tentei a cegueira,
porém, a escuridão revelou-se de tal modo insinuante
que concebi retratos do real a preto e branco.
Recusei as cores e mesmo assim,
eis que visão clarificada se debruçou sobre mim.
Tentei o silêncio, mas o silêncio tornou-se ensurdecedor.
Tentei tudo
e nada resultou para que deixasse de ver aquilo que não queria aceitar.
Que estou só, terrivelmente só
e perdido numa imensa bruma de mal-me-queres.
E só queria que alguém que quisesse bem,
que alguém me desse a mão e
me abrisse a janela que me enclausura e me sufoca,
resgatando-me assim desta ausência de vida
Perdido numa imensa bruma de mal-me-queres.
Durante muito tempo tentei a cegueira,
porém, a escuridão revelou-se de tal modo insinuante
que concebi retratos do real a preto e branco.
Recusei as cores e mesmo assim,
eis que visão clarificada se debruçou sobre mim.
Tentei o silêncio, mas o silêncio tornou-se ensurdecedor.
Tentei tudo
e nada resultou para que deixasse de ver aquilo que não queria aceitar.
Que estou só, terrivelmente só
e perdido numa imensa bruma de mal-me-queres.
E só queria que alguém que quisesse bem,
que alguém me desse a mão e
me abrisse a janela que me enclausura e me sufoca,
resgatando-me assim desta ausência de vida
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